quinta-feira, 29 de maio de 2008

Classes Gramaticais - Numeral

Numeral
Numeral é a palavra que qualifica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada seqüência.
Podem ser classificados em:
Numerais Cardinais:
Os numerais cardinais são aqueles que utilizam os números naturais para a contagem de seres ou objetos, ou até designam a abstração das quantidades: os números em si mesmos (Exemplo: Dois mais dois são quatro), neste último caso valendo então, na realidade, por substantivos. Os numerais cardinais um, dois (e todos os números terminados por estas unidades), assim como as centenas contadas a partir de duzentos, são variáveis em gênero. Os numerais que indicam milhões, bilhões etc. são invariáveis em gênero.
Numerais Coletivos:
Os numerais coletivos são aqueles que indicam uma quantidade específica de um conjunto de seres ou objetos. São termos variáveis em número e invariáveis em gênero.
Exemplos de numerais coletivos são: dúzia(s), milheiro(s), milhar(es), dezena(s), centena(s), par(es), década(s), grosa(s).
Numerais Fracionários:
Os numerais fracionários são aqueles que indicam partes, frações, sendo concordantes com os numerais cardinais. Exemplo: Três quartos da superfície terrestre são cobertos de água.
Numerais Multiplicativos:
Os numerais multiplicativos são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma multiplicação (uma duplicação, uma triplicação etc.).
Exemplos: Às vezes, as palavras possuem duplo sentido; Arrecadou-se o triplo dos impostos relativos ao ano passado.
Numerais Ordinais:
Os numerais ordinais são aqueles que indicam a ordenação ou a sucessão numérica de seres e objetos. Exemplos: Recebeu o seu primeiro presente agora mesmo.
Exemplos:
Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.
[quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]
Eu quero café duplo, e você?
...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]
A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!
...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na seqüência de "fila"]

terça-feira, 27 de maio de 2008

Classes Gramaticais - Pronomes

Pronomes


Pronome é a classe de palavras que substitui uma frase nominal. Inclui palavras como ela, eles e algo. Os pronomes são reconhecidos como uma parte do discurso distinta das demais desde épocas antigas. Essencialmente, um pronome é uma única palavra (ou raramente uma forma mais longa), com pouco ou nenhum sentido próprio, que funciona como um sintagma nominal completo.

O pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, relacionando-o com uma das pessoas do discurso.
Quando um pronome substitui o substantivo ele é chamado de pronome substantivo.
Os pronomes classificam-se em vários tipos. Os pronomes pessoais apontam para algum participante da situação de fala: eu, você, nós, ela, eles. Os pronomes demonstrativos apontam no espaço ou no tempo, como este em "Este é um bom livro". Os pronomes interrogativos fazem perguntas, como quem em "Quem está aí?". Os pronomes indefinidos, como alguém ou alguma coisa, preenchem um espaço numa frase sem fornecer muito significado específico, como em "Você precisa de alguma coisa?". Os pronomes relativos introduzem orações relativas, como o que em "Os estudantes que tiraram a roupa durante a cerimônia de formatura estão encrencados". Finalmente, um pronome reflexivo como si mesmo e um pronome recíproco como um (a)o outro referem-se a outros sintagmas nominais presentes na sentença de maneiras específicas, como em "Ela amaldiçoou a si mesma" e "Eles estão elogiando muito um ao outro, ultimamente".

Como regra geral, um pronome não pode tomar um modificador, mas há umas poucas exceções: pobre de mim, coitado dele, alguém que entenda do assunto, alguma coisa interessante.

Pronomes definidos

a, o, os, as

João comeu a maçã. "a" = pronome definido
João comeu uma maçã "uma" = pronome indefinido.

Invariáveis


Tudo; algo; nada; alguém; outrem; ninguém; cada; mais; menos.

Estes pronomes não sofrem nenhuma alteração, ou seja, não mudam de gênero nem de número.
Pronomes pessoais

São aqueles que representam as pessoas do discurso. Subdividem-se em:

Caso reto (exercem a função de sujeito ou predicativo do sujeito): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas;
Caso oblíquo (exercem a função de complemento verbal): me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as, lhes.

Há dois tipos deles: átonos e tônicos. Os tonicos tem função de objeto indireto e os átonos tem função de objeto direto.

Pronomes reflexivos

Como pode haver diversas 3ªs pessoas cumprindo diversos papéis (sujeito e objeto direto/indireto) numa oração, a língua portuguesa apresenta o pronome reflexivo 'se', que, quando empregado, denota que a mesmíssima pessoa que é o sujeito da oração é também o objeto. Assim, numa oração como "Guilherme já se preparou", o 'se' denota que a pessoa preparada por Guilherme foi ele próprio. Se, ao invés de 'se', tivéssemos empregado 'o' (pronome oblíquo exclusivo para objetos diretos) numa oração como "Guilherme já o preparou" entenderíamos que ele preparou a outra pessoa. No entanto, a mesma coisa não ocorre com as outras pessoas (1ª e 2ª), pois, como elas não se alteram, não precisamos empregar um pronome especial. Veja exemplos:

Eu não me vanglorio disso. (O 'me' poderia referir-se a que outro 'eu'?)
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
Assim tu te prejudicas. (Mesma coisa com o 'te')
Conhece-te a ti mesmo.
Lavamo-nos no rio.
Vós vos beneficiastes com a Boa Nova.

Nota: No Brasil, costuma-se usar o pronome 'si' também com sentido reflexivo, contudo o mesmo não ocorre em Portugal. Portanto, uma oração como "Ela falou de si" seria genéricamente entendida no Brasil como "de si mesma" enquanto em Portugal como "de outrem". O mesmo vale para 'consigo': "Antônio conversou consigo mesmo".

Pronomes de tratamento

Entre os pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento, que se referem à segunda pessoa do discurso, mas sua concordância é feita em terceira pessoa. . Palavra ou expressão que substitui pronome pessoal no discurso. É ger. us. para a 2a pessoa, mas com o verbo conjugado na 3a, como em você(s), Sua(s)/Vossa(s) Excelência(s), Suas(s)/Vossa(s) Senhorias, etc.]
Exemplos: você, o senhor, Vossa Excelência, a Vossa Senhoria, Vossa Santidade, Vossa Magnificência, Vossa Majestade, Vossa Alteza e etc. Para mais exemplos clique aqui:
pronome de tratamento. .Nota : Esse tipo de pronome e ultilizado para se referir as pessoas de cargos importantes da sociedade .Como por exemplo: Membros da realeza (Reis ,Rainhas, Princípes , etc...),Membros do poder Legislativo ,Judiciário e Executivo; Também para como os membros religiosos.


Pronomes demonstrativos

São aqueles que indicam a posição do ser no espaço (em relação às pessoas do discurso) ou no tempo.
primeira pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
segunda pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
terceira pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Também podem ser utilizados para localizar algo num texto: este (e suas flexões) indica um objeto que está adiante (ainda não mencionado); esse (e flexões) indica um objeto já mencionado.

Os pronomes "isto", "isso", "aquilo" são classificados geralmente como demonstrativos, mas funcionam na verdade como pronomes pessoais de terceira pessoa, representando o gênero neutro.

Outros Pronomes Demonstrativos:

>Mesmo, mesma, mesmos, mesmas: quando têm sentido de "idêntico", "em pessoa";
>Próprio, própria, próprios, próprias: quando têm sentido de "idêntico", "em pessoa";
>Semelhante, semelhantes; são demonstrativos quando equivalerem a "tal" ou "tais";
tal, tais;
>O, a, os, as: quando puderem ser substituídos por "isto", "isso", "aquilo" e variações.

Classes Gramaticais - Advérbio

ADVÉRBIO

É a classe de palavras invariáveis que indicam circunstâncias diversas.

CLASSIFICAÇÃO

O advérbio, dependendo da circunstância que indica, classifica-se em:

De lugar - perto, longe, aqui, ali, lá, aí, acolá.

De tempo = ainda, jamais, nunca, sempre, agora, depois, antes.

De modo = bem, mal, assim, calmamente, e quase todas as palavras terminadas em mente.

De intensidade - muito, pouco, extremamente, intensamente, grandemente.

De negação - não, nem (= não).

De afirmação - sim, certamente.

De dúvida - talvez, quiçá, porventura.

Advérbios Interrogativos - são os advérbios que estabelecem uma interrogação e se classificam como:

De lugar - onde, donde, aonde.

De causa - por que.

De modo - como.

De tempo - quando.

De intensidade - quanto.

LOCUÇÃO ADVERBIAL

É toda expressão que corresponde a um advérbio, desde que formada de mais de uma palavra. Por exemplo: de repente, com certeza, à noite, às claras, às ocultas, por aqui, etc.

Tanto a locução adverbial como o advérbio modificam o verbo, o adjetivo e outro advérbio. Por exemplo: Chegou muito cedo(advérbio); Joana é muito bela(adjetivo); De repente correram para a rua(verbo).

Classes Gramaticais - Adjetivo

Adjetivos

Adjetivos são as palavras que caracterizam um substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero, número e grau.

Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios.

Exemplos:

borboletas azuis
céu cinza
sandálias sujas

Classificação:

Explicativo - exprime qualidade própria do ser.

Exemplo: neve fria.

Restritivo - exprime qualidade que não é própria do ser.

Exemplo: fruta madura.

Primitivo - não vem de outra palavra portuguesa.

Exemplo: bom e mau.

Derivado - tem origem em outra palavra portuguesa.

Exemplo: bondoso.

Simples - formado de um só radical.

Exemplo: brasileiro.

Composto - formado de mais de um radical.

Exemplo: franco-brasileiro.

Pátrio - é o adjetivo que indica a naturalidade ou a nacionalidade do ser.

Exemplo: brasileiro, cambuiense, etc.

Locução Adjetiva:

É toda expressão formada de uma preposição mais um substantivo, equivalente a um adjetivo. Por exemplo, homens com aptidão(aptos), bandeira da Irlanda(irlandesa).

GÊNEROS DOS ADJETIVOS:

Os adjetivos, quanto ao gênero, classificam-se em:

Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Por exemplo, mau e má, judeu e judia. Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento. Por exemplo, o motivo sócio-literário e a causa sócio-literária. Exceção = surdo-mudo e surda-muda.

Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo, homem feliz ou cruel e mulher feliz ou cruel. Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino. Por exemplo, conflito político-social e desavença político-social.

NÚMERO DOS ADJETIVOS:

Plural dos adjetivos simples - Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos simples. Por exemplo, mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas.

Plural dos adjetivos compostos - Os adjetivos compostos flexionam-se no plural de acordo com as seguintes regras:

Os adjetivos compostos formados de adjetivo + adjetivo flexionam somente o último elemento.
Por exemplo, luso-brasileiro e luso-brasileiros. Exceções = surdo-mudo e surdos-mudos. E ficam invariáveis os seguintes adjetivos compostos: azul-celeste e azul-marinho.

Os adjetivos compostos formados de palavra invariável + adjetivo flexionam também só o último elemento. Por exemplo, mal-educado e mal-educados.

Os adjetivos compostos formados de adjetivo + substantivo ficam invariáveis. Por exemplo, carro(s) verde-canário.

As expressões formadas de cor + de + substantivo também ficam invariáveis. Por exemplo, cabelo(s) cor-de-ouro.

GRAUS DOS ADJETIVOS

O adjetivo flexiona-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. Existem, para o adjetivo, dois graus:

COMPARATIVO

De igualdade - tão (tanto, tal) bom como (quão, quanto).

De superioridade - analítico (mais bom do que) e sintético (melhor que).

De inferioridade - menos bom que (do que).

SUPERLATIVO

Absoluto - analítico (muito bom) e sintético (ótimo, erudito; ou boníssimo, popular).

Relativo - de superioridade (o mais bom de) e de inferioridade (o menos bom ).

OBS: somente seis adjetivos têm o grau comparativo de superioridade sintético. Veja-os = de bom - melhor, de mau - pior, de grande - maior, de pequeno - menor, de alto - superior, de baixo - inferior.

Para estes seis adjetivos, usamos a forma analítica do grau comparativo de superioridade, quando se comparam duas qualidades do mesmo ser. Por exemplo: Ele é mais bom que inteligente.

Usa-se a forma sintética do grau comparativo de superioridade, quando se comparam dois seres através da mesma qualidade. Por exemplo: Ela é melhor que você.

Classes Gramaticais - Artigo

Artigos

Artigos são palavras que precedem aos substantivos (ou seja vem antes dos substantivos) para determiná-lo ou indeterminá-lo. Os artigos definidos (o, a, os, as),de modo geral, indicam seres determinados , conhecidos da pessoa que fala ou escreve.

Falei com o médico.
Já encontramos os livros perdidos.

Os artigos indefinidos (um, uma , uns, umas) indicam os seres de modo vago, impreciso.

Uma pessoa lhe telefonou.
Uns garotos faziam barulho na rua.

Os artigos definidos são declináveis, podendo se combinar com algumas preposições, formando os seguintes casos:

Genitivo: do, da, dos, das (preposição "de")
Locativo: no, na, nos, nas (preposição "em")
Dativo: ao, à, aos, às (preposição "a")
Ablativo: pelo, pela, pelos, pelas (preposição "por")
Comitativo (em desuso): co, coa, cos, coas (preposição "com")

Não se emprega o artigo

1. Com a palavra casa no sentido de residência própria:

Venho de casa.
Passei em casa. Não estavam em casa.
Vou para casa.

Porém:

Venho da casa do meu amigo.
Estivemos na casa do meu amigo.
Estivemos na casa de parentes.

2. Depois do pronome relativo cujo não se usa artigo:

Visitei um artista cujos quadros são famosos.

3. Os provérbios em geral dispensam o artigo:

Filho de peixe, peixinho é.
Tempo é dinheiro.
Casa de ferreiro, espeto de pau.

domingo, 25 de maio de 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Classes Gramaticais

Substantivos

Substantivo é toda a palavra que denomina um ser, é usada para nomear pessoas, coisas, animais, lugares, sentimentos e normalmente vem precedida de artigo. O adjetivo, o numeral e o pronome também acompanham o substantivo.

Classificação

Quanto à formação:

Quanto à existência de radical, o substantivo pode ser classificado em:

Primitivo: palavras que não derivam de outras. Ex: flor, pedra.
Derivado: vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que dá origem ao derivado (substantivo primitivo) é denominado radical. Ex: floreira, pedreira.

Quanto ao número de radicais, pode ser classificado em:

Simples: tem apenas um radical. Ex: água, couve, sol
Composto: tem dois ou mais radicais. Ex: água-de-cheiro, couve-flor, girassol, lança-perfume.

Quanto à semântica

Quando se referir a especificação dos seres, pode ser classificado em:

Concreto: designa seres que existem ou que podem existir por si só. Ex: casa, cadeira.
Também concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos, almas) e seres fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não são sempre considerados como seres com vida própria.
Abstrato: designa idéias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a alguma outra coisa. Ex: justiça, amor, trabalho, etc.
Próprio: denota um elemento específico dentro de um grupo, sendo grafado sempre com letra maiúscula. Ex: Fernanda, Portugal, Brasília, Fusca.
Coletivo: um substantivo coletivo designa um conjunto de seres de uma mesma espécie no singular. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de quaisquer seres daquela espécie. Exemplo:

Uma turma é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras e várias universidades numa sala, não se tem uma turma. Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula.
Todos os substantivos que não são próprios podem ser genericamente classificados como substantivos comuns.

Flexão do substantivo

Quanto ao gênero:

Os substantivos flexionam-se nos gêneros masculino e feminino e quanto às formas, podem ser:

Substantivos biformes: apresentam duas formas originadas do mesmo radical. Exemplos: menino - menina, traidor - traidora, aluno - aluna.

Substantivos heterônimos: apresentam radicais distintos e dispensam artigo ou flexão para indicar gênero. Exemplos: arlequim - colombina, arcebispo - arquiepiscopisa, bispo - episcopisa, bode - cabra.

Substantivos uniformes: apresentam a mesma forma para os dois gêneros, podendo ser
classificados em:

Epicenos: referem-se a animais ou plantas, e são invariáveis no artigo precedente, acrescentando as palavras macho e fêmea, para distinção do sexo do animal. Exemplos: a onça macho - a onça fêmea; o jacaré macho - o jacaré fêmea; a foca macho - a foca fêmea.

Comuns de dois gêneros: o gênero é indicado pelo artigo precedente. Exemplos: o dentista, a dentista.

Sobrecomuns: invariáveis no artigo precedente. Exemplos: a criança, a testemunha, o indivíduo (não existem formas como "crianço", "testemunho", "indivídua", nem "o criança", "o testemunha", "a indivíduo").

Quanto ao número:

Os substantivos apresentam singular e plural.
Os substantivos simples, para formar o plural, substituem a terminação em vogal ou ditongo oral por s; a terminação em ão, por ões, ães, e ãos; as terminações em s, r, e z, por es; terminações em x são invariáveis; terminações em al, el, ol, ul, trocam o l por is, com as seguintes exceções: "mal" (males), "cônsul" (cônsules), "mol" (mols), "gol" (gols); terminação em il, é trocado o l por is (quando oxítono) ou o il por eis (quando paroxítono).

Os substantivos compostos flexionam-se da seguinte forma quando ligados por hífen:
se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia (mulas-sem-cabeça);
se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopéia, só o segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues);
nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos, adjetivos e numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos, amores-perfeitos, bem-amados, ex-alunos).

Quanto ao grau:

Os substantivos possuem três graus, o aumentativo, o diminutivo e o normal que são formados por dois processos:

Analítico: o substantivo é modificado por adjetivos que indicam sua proporção (rato grande, gato pequeno);

Sintético: modifica o substantivo através de sufixos que podem representar além de aumento ou diminuição, o desprezo ou um sentido pejorativo (no aumentativo sintético: gentalha, beiçorra), o afeto ou sentido pejorativo (no diminutivo sintético: filhinho, livreco).

Exemplos de diminutivos e aumentativos sintéticos:

sapato/sapatinho/sapatão;
casa/casebre/casarão;
cão/cãozinho/cãozarrão;
homem/homenzinho/homenzarrão;
gato/gatinho/gatarrão;
bigode/bigodinho/bigodaça;
vidro/vidrinho/vidraça;
boca/boquinha/bocarra;
muro/mureta/muralha;
pedra/pedregulho/pedrona;
rocha/rochinha/rochedo;